domingo, 26 de dezembro de 2010

James - Sit Down





(mais um para a já interminável lista dos concertos perdidos)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Uma Vez


"Uma vez

Era o génio e o louco
Separaram-se até mais ver
Mas não deixaram de se corresponder
Uma vez
Era o choro e o riso
Também eles fizeram planos
De nunca deixarem de se entender"


Jorge Palma, in Bairro do Amor (1989)

domingo, 26 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

sábado, 14 de agosto de 2010

Almoço de 15 de Agosto na RTP2



"Gianni é um homem de meia-idade, filho único, que vive com a mãe viúva numa velha casa no centro de Roma. A mãe é uma aristocrata em decadência que trata o filho como se este fosse seu empregado. Por isso Gianni ocupa o seu dia a fazer-lhe as tarefas domésticas e as refeições. Gianni tem algumas dívidas e não tem vindo a pagar a renda do apartamento. O administrador, percebendo esta situação, sugere um pacto: cancelará algumas destas dívidas se Gianni receber a sua mãe para o almoço de 15 de Agosto (feriado dedicado à família em Itália). Gianni vê-se forçado a aceitar... Contudo, com a mãe, vem também a tia. Ao saber disto, o seu médico pede-lhe também que receba a sua idosa mãe. Gianni fica assim com a casa repleta de velhinhas a quem terá de servir o almoço de 15 de Agosto."

Mais logo ás 22.40!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

Alfarrabistas da Baixa do Porto


"Em busca das raridades perdidas no Porto


Na baixa do Porto há alfarrabistas para todos os gostos e carteiras: livros dos 25 cêntimos aos 25 mil euros, da relíquia quinhentista ao Tintim

Têm obras para todos os gostos e feitios. São cerca de 30 os livreiros e alfarrabistas (muitos separados por alguns passos) que "paginam" a Baixa do Porto. Se em vez da praia preferir comprar ou vender um livro usado, saia de casa e calcorreie os paralelos. Encontrará livros a 25 e 50 cêntimos e preciosidades de 25 mil euros. Desde forais quinhentistas a Bíblias ilustradas e autobiografias musicais: é entrar e escolher. O i deixa-lhe algumas sugestões.

Académica Abriu em 1912 e guarda perto de 100 mil volumes. Predomina a literatura, mas também encontra obras de história, arte, localidades e genealogia. Em várias línguas. Os preços variam entre os 2,5 euros se quiser saber mais sobre o império dos Mongóis, por exemplo, e os 25 mil euros do Foral de S. João da Pesqueira, entregue por D. Manuel I em 1510. A sugestão do proprietário, Nuno Cadavez, é uma colecção completa (a 15 mil euros) com 56 números da revista "Presença", dos anos 20.

Livros e Coisas O nome deste alfarrabista diz tudo. Aqui vende-se tudo, diz o dono. "Raridades e livros antigos" de todas as áreas, mas também mobiliário, objectos decorativos, gravuras e quadros. O mais raro que passou pelas mãos de João Falcão foi uma primeira edição (1589) de "Diálogos de Dom Frei Amador Arraiz - Bispo de Portalegre". Quem procurar relíquias ainda pode espreitar a primeira edição de um Dicionário de Teologia (1718) de Bergier.

TimTim Por TimTim É fã de banda desenhada? Vá à TimTim Por TimTim e perca-se em mundos aos quadradinhos de todos os géneros. Descubra Tintim, o famoso repórter criado por Hergé, ou outra personagem que povoe o seu imaginário. Atente no menos acessível, como o exemplar de "Le Petit Vingtième", onde surge pela primeira vez "As Aventuras de Tintim", ou ainda a colecção "Grilo", dos anos 50.

Lumière Em plena Travessa de Cedofeita encontra "livros que já não vê nas livrarias de livros novos", comenta Alexandra Ribeiro. Obras de autores portugueses, de história, teatro e poesia. Entre, beba um café, mexa à vontade nas estantes e se quiser sente-se no chão. Note que não há apenas livros neste alfarrabista: repare nos discos de vinil, cadernetas de cromos antigas e BD. Há pechinchas menos procuradas desde "25 e 50 cêntimos", como um "Encontro de Reflexão Política". E raridades como uma "Bíblia Raphaelis" de 1790, toda em gravuras.

Poetria Esta livraria reúne nomes grandes da poesia e do teatro. Obras teatrais levam-nos a Brecht, Beckett, Nelson Rodrigues e Jacinto Lucas Pires. Já Fernando Pessoa, António Nobre, Camões e Teixeira de Pascoaes oferecem poemas. A especialização surge como "contraponto à globalização", explica a proprietária Dina Silva. Neste espaço ainda há obras "difíceis de encontrar", como "Dos Líquidos", de Daniel Faria.

Livraria Vieira Ao passar na Rua das Oliveiras é capaz de se aperceber de um caixote à porta deste alfarrabista, sempre repleto de livros baratos (literatura, arte, história, etc.), desde um euro. Pode levar postais antigos e até jornais (abriu originalmente como tabacaria e livraria). Se gostar dos autores tradicionais escolha um Camilo ou um Eça, mas se preferir letras musicadas pegue em "Take It Like a Man", autobiografia de Boy George. Já que está na Praça Carlos Alberto, aproveite e visite a Livraria Lello, que tem barbas mais compridas que muitos alfarrabistas. Inaugurou em 1881 e instalou-se na Rua das Carmelitas em 1906. Goza de madeiras imponentes e escadas principescas, embora "o rei seja o cliente", explica Antero Braga. A oferta é "multifacetada", não se vendem só bestsellers. Folheie a edição especial (esgotada) de "Os Lusíadas" ilustrada pelo pintor Gouveia Portuense."

Artigo de Pedro José Barros, in I

sexta-feira, 30 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

A arte pode ser uma arma para a reabilitação da Baixa do Porto

" Convidados pela Culturgest, os vienenses do Wochenkausur têm um projecto-piloto para recuperar habitações do centro da cidade.

Quando, em Maio, convidados pela Culturgest para desenvolverem um projecto na cidade, chegaram ao Porto, os austríacos Martina Reuter e Wolfgang Zinggl tinham pesquisado alguma coisa na Internet e traziam algumas ideias sobre o trabalho que podiam levar a cabo. Acabaram por ser surpreendidos pela arquitectura de uma cidade que, porém, se revelava extraordinariamente arruinada, ao abandono. E tomaram a decisão: tentariam fazer alguma coisa que pudesse ajudar a recuperar a enorme quantidade de bonitos prédios vazios do centro da cidade.

O projecto a que o colectivo artístico WochenKlausur meteu ombros tem estado a ser trabalhado desde então e deverá ser publicamente apresentado no próximo sábado, durante uma conferência/debate que terá lugar no espaço da Culturgest da Avenida dos Aliados. Propõe-se encontrar uma forma de recuperar edifícios recorrendo à comunidade universitária da cidade: os estudantes fazem as obras de reabilitação dos imóveis e conquistam, desse modo, o direito de ficarem a residir nas casas recuperadas durante alguns anos, devolvendo-as depois aos proprietários em bom estado de conservação.

Para já, os WochenKlausur seleccionaram um grupo de nove estudantes com capacidades específicas e conseguiram suscitar, pelo menos, a atenção da Câmara do Porto para o projecto. A autarquia indicou um imóvel municipal da Rua de António Cândido, os austríacos já viram o prédio por fora e devem hoje poder ver o interior - o acesso está tapado por blocos de cimento -, para decidirem os passos seguintes. Ou a casa serve para o efeito pretendido, ou será preciso procurar outra.

Depois, será ainda preciso mobilizar apoios de empresas que possam facultar os materiais necessários à intervenção e acertar com a autarquia os detalhes do contrato a estabelecer. "Mas queremos ter tudo definido até ao final do mês", disse ao PÚBLICO Wolfgang Zinggl, segundo o qual, dos 29 projectos já levados a cabo pelo colectivo (ver caixa), só dois não foram concretizados.

"Acreditamos que a arte pode ser usada para resolver problemas concretos. No Porto, notámos que a deterioração dos edifícios é um problema importante e é uma pena. A desertificação dos centros urbanos existe em muitos sítios, mas é raro suceder em cidades tão interessantes do ponto de vista arquitectónico", explica Zinggl. "Quisemos, por isso, tentar encontrar um modelo que ajude a resolver este problema", acrescentou.

Os austríacos acreditam que este projecto pode criar raízes e ser, depois, testado e alargado a outras pessoas, que não sejam estudantes mas estejam disponíveis para recuperar casas, municipais ou privadas, recebendo, em troca, o direito de lá ficarem a morar durante alguns anos. "O modelo até pode ser exportado para outras cidades", diz Wolfgang Zinggl, que considera "uma pena" o estado em que alguns edifícios se encontram. "Faz muita impressão."

Para além de conseguirem uma casa para executar o projecto e de reunirem patrocínios para a intervenção, os WochenKlausur propõem-se ainda providenciar apoio de engenharia e arquitectura, caso venha a ser necessário. "Ainda não vimos a casa que nos foi indicada por dentro. Pode estar demasiado degradada. Os estudantes podem não ser capazes", explicou Zinggl."

Artigo de Jorge Marmelo, in Público

terça-feira, 13 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tim e Rui Veloso - Voar

Não sou propriamente o fã número um quer do Tim, quer do Rui Veloso mas de facto gosto bastante desta música que tive de ensaiar anteontem, para ontem... ahaha
A cereja em cima do bolo: o Gabriel no acordeão.


sábado, 3 de julho de 2010

Leonard Cohen - Land of Plenty

E no seguimento do filme de sábado passado:


sábado, 26 de junho de 2010

Terra da Abundância na RTP2



Win Wenders mais logo com Land of Plenty, por volta da uma da manhã. O último filme que vi dele foi o Shooting Palermo..há pouco tempo na tv e gostei bastante!

Sinopse:

Na Los Angeles dos que já não contam, dois esquecidos da América encontram-se na procura da verdade... Ele é Paul, veterano da guerra do Vietname, patriota feveroso. Exposto ao agente laranja, quando foi marine, sofre de graves problemas psicológicos e paranóia aguda. Após os acontecimentos de 11 de Setembro, que o fizeram reviver o passado, convence-se que a América está em estado de guerra. Defensor acérrimo do seu país, decide patrulhar as ruas da cidade numa carrinha equipada com microfones e câmaras que aponta a quem lhe parece suspeito... Ela é Lana, uma jovem que passou vários anos em África e no Médio Oriente, regressa aos Estados Unidos para entrar numa missão que presta ajuda aos sem-abrigo. Tenta, também, saber onde pára Paul, seu tio... Apesar de terem uma visão do mundo radicalmente diferente, Paul e Lana aprendem, pouco a pouco, a aceitarem-se. E é o assassinato de um sem-abrigo paquistanês, que testemunharam involuntariamente, que os vai aproximar. Determinados em descobrir a verdade, tio e sobrinha fazem-se à estrada...

sábado, 12 de junho de 2010

Jorge Palma - Cara d'Anjo Mau

Ontem à noite esta saiu-me decentemente!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

Portugal a Pé

Hoje deixo a sugestão deste blog, onde o jornalista Nuno Ferreira partilha a sua descoberta de um Portugal quase desconhecido.

domingo, 9 de maio de 2010

Manual de instruções para um país

A ler aqui este artigo de Ricardo Costa no Expresso de 1 de Maio.
Com sorte o sr "engenheiro" também o terá lido...ou não!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Lou Reed - Walk on the wild side

Hoje andei a ouvir no carro o álbum Palma's Gang ao vivo no Johnny Gitar, que tem escondida uma cover deste clássico do Lou Reed. Muito bom...o original e a cover!

domingo, 4 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Variação de Cultura

"Cerca de 750 espectadores assistiram durante Fevereiro às 15 representações que o grupo Variação da Cultura promoveu na Sala - Estúdio Latino do Teatro Sá da Bandeira, no Porto. Ricardo Alves, da companhia Palmilha Dentada, admitiu à Lusa, no entanto, que o balanço de primeiro mês de actividade da Variação da Cultura, da qual foi também fundador, ficou aquém do desejado. "Esperávamos mais público, o número de espectadores foi baixo", disse.

Cerca de 15 companhias e criadores da área de teatro, dança e cinema, do Porto, juntaram-se para resolver o problema da falta de "política cultural municipal", criando o movimento Variação da Cultura. Este colectivo fez uma parceria para ocupar a sala-estúdio, onde está presente desde 11 de Fevereiro.

A ideia é apresentar uma programação "continuada e diversificada". Contudo, no primeiro mês de actividade apenas esteve em cena A Norma, do grupo de teatro Palmilha Dentada. Ricardo Alves afirmou que só desde o início de Março é que a programação passou a ser diversificada, arrancando, assim, o conceito da Variação da Cultura.

A sala acolhe desde ontem e até domingo Bórgia, um espectáculo da Esquiva Companhia de Dança. As terças-feiras estão reservadas ao cinema. A partir de 17 estará em cena, de quarta a domingo, O Escadote, da Tenda de Saias, companhia de teatro residente na Fábrica da Rua da Alegria. Está também já pro- gramada a apresentação de Não, de Hélder Guimarães, a partir de 24. A programação inclui, também, as reposições de Noites Brancas, da companhia Chão Concreto e de Confissões de um Carrasco Na Hora de ir para a Cama, do Mau Artista."

in Público

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Skye Edwards volta a Morcheeba

Uma excelente notícia! Aquilo nunca mais foi a mesma coisa depois da sua saída!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Criadores querem fazer do Sá da Bandeira a sede da resistência cultural do Porto


"Espectáculos bidiários de teatro, dança e cinema vão combater "problema da falta de política cultural" da cidade. Projecto não tem apoios do Ministério da Cultura. Nem da autarquia


Vão ser dois espectáculos por dia para combater as "carências culturais da cidade" e responder à "falta de espaços para acolher projectos em início de carreira". O projecto Variação da Cultura - que junta cerca de 15 companhias e criadores das áreas do teatro, dança e cinema - alugou a sala-estúdio Latino, no Teatro Sá da Bandeira, e vai apresentar uma programação "continuada e diversificada", já a partir de quinta-feira, explicou Ricardo Alves, da companhia de teatro Palmilha Dentada, um dos mentores da ideia.

"Acreditamos que, mesmo em cenário de crise, é possível dar saltos em frente e criar sinergias capazes de melhorar o cenário cultural que temos", desenvolveu Ricardo Alves.

Para já, o aluguer do espaço é feito por seis meses, mas a expectativa é que seja possível continuar em Setembro.

Ainda o Rivoli

A falta de um local com capacidade para acolher jovens em início de carreira é "inadmissível" numa cidade com quatro escolas de teatro, criticou Ricardo Alves. "Queremos ter uma sala capaz de receber grupos de fora da cidade, que ocupe o espaço que o encerramento do Rivoli deixou".

Este projecto foi estruturado para sobreviver sem apoios: vive do trabalho e da boa vontade de um conjunto de criadores que querem transformar o Sá da Bandeira no bastião da resistência ao deserto cultural em que vêem o Porto transformado nos últimos anos.

A câmara e o Ministério da Cultura ficaram fora do projecto, facto que não parece criar surpresa entre os mentores da iniciativa. "O pelouro da Cultura [da Câmara do Porto] demitiu-se das funções que deve ter há algum tempo", acusou Ricardo Alves, que admitiu nem sequer ter tentado o contacto com a autarquia por esta já ter deixado claro que não apoia financeiramente projectos culturais. As companhias concorreram a um apoio junto do Ministério da Cultura, mas a resposta só deve chegar dentro de alguns meses.

A Casa da Música, o Museu de Serralves e o Teatro Nacional de São João transformaram-se nos "pilares em torno dos quais gira toda a programação cultural do Porto". E isso, apontam os criadores, acaba por "abafar as carências culturais da cidade".

O Variação da Cultura quer contribuir também para a formação cultural dos cidadãos, com um programa que aposta no teatro, em espectáculos infantis - "uma grande carência da cidade", refere Ricardo Alves - e em ciclos de cinema e performances.

A organização acredita que os 87 profissionais do espectáculo e as 15 companhias envolvidos no projecto vão levar ao Sá da Bandeira cerca de 15 mil espectadores nos próximos seis meses, o que corresponde a uma taxa de ocupação da sala de 50 por cento."


Artigo de Mariana Pinto, in Público

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Doris Cales




E faz lembrar uma excelente noite passada em Cangas no Verão de 2008.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

Três Cantos ao vivo



Hoje na RTP1, pelas 22h50. Imperdível!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dez anos de Teatro Helena Sá e Costa



Teatro Helena Sá e Costa faz dez anos e acolhe cada vez mais projectos alternativos


A programação da sala para o ano de 2010 já está definida. O Helena Sá e Costa tem vindo a ocupar espaço deixado vago pela maior indisponibilidade do Teatro Municipal Rivoli.

Já são quase dez anos, e não há razões para parar. O Teatro Helena Sá e Costa (THSC), no Porto, comemora em Abril o seu 10.º aniversário, apostando numa linha de "continuidade" em relação àquilo que tem sido. Traduzindo: um espaço de função dupla, acolhendo projectos artísticos do estabelecimento de ensino a que pertence, a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) do Instituto Politécnico do Porto, e (cada vez mais) propostas de companhias teatrais do país.

Luísa Moreira, directora de produção do THSC, sublinha que, nos últimos anos, o palco tem sido cada vez mais ocupado por companhias confrontadas com a falta de alternativas no Porto. "À medida que a cidade vai perdendo palcos onde seja possível apresentar espectáculos, nomeadamente o Rivoli, surgimos como algo mais visível, mais ecléctico. A quantidade de dossiers e de projectos de teatro que temos recebido é bastante grande. Por cada espectáculo que acolhemos, há dois ou três para as mesmas datas que não podemos receber", diz.

A responsável, desde Março de 2009, pela produção artística do THSC, não tem dúvidas sobre a "desproporção entre a quantidade de produção artística profissional e a pouca quantidade de espaços" disponíveis no Porto, e parece encarar esta realidade como uma oportunidade a não perder. Exemplo? A programação para 2010 inclui, em Março, a Semana de Teatro Físico e Novo Circo (de 18 a 27), uma experiência totalmente nova no Helena Sá e Costa. "Durante mui-tos anos, o Rivoli foi mostrando o novo circo com alguma regularidade, e quando isso deixou de ser possível, não existiu, no Porto (até agora), um palco que mostrasse o que se vai fazendo nessa área. Estamos a tentar avançar com este projecto para dar espaço a estes projectos, a nível nacional", explica.

Propriedade do IPP, o Teatro Helena Sá e Costa acolhe as produções artísticas da ESMAE, nas áreas de música, teatro, dança e vídeo, enquanto acolhe, em simultâneo, companhias teatrais de todo o país. Esta diversida-de de programação permite-lhe ter um público heterogéneo - que passa pelo próprio corpo docente e estudantil da ESMAE, mas também pelo resto da população, que, defende Luísa Moreira, "tem normalmente escolhas bem definidas em termos daquilo que quer ver".

Este ano, as celebrações do 10.º ani-versário prolongam-se até Dezembro, mas é em Abril que estarão mais em destaque. O aniversário deverá ser assinalado com a estreia mundial do concerto Tuba"n Saxe"s Company marcada para o dia 19. Três dias depois, a 22, será tempo de nova cele-bração, com o espectáculo Canto deIntervenção, promovido pela Associação José Afonso e inserido nas comemorações dos 80 anos de nascimento do "cantautor".

O THSC foi construído de raiz, entre 1996 e 1999, no local onde estava um pátio da antiga Escola Normal, seguindo um projecto do arquitecto Filipe Oliveira Dias. Apesar da sua vocação como teatro-escola, mantém as portas abertas à participação de artistas externos e foi um dos palcos a receber parte da programação oficial da Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura."


Artigo de Patrícia Carvalho, in Público

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Cinema Nun'Álvares



Na nova colecção de filmes da Ipsilon só tive oportunidade de ver no cinema um: 24 Hours Party People. Esteve em exibição em várias salas há uns anitos atrás e como era recorrente na altura, fui vê-lo ao cinema Nun' Álvares, que felizmente reabriu recentemente, tornando-se a par do Teatro do Campo Alegre, num espaço raro com programação de qualidade regular na cidade fora de um qualquer centro comercial.
A programação pode ser consultado no próprio blog do cinema.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Série Ipsilon II


Uma série de 20 filmes premiados no 20º aniversário do jornal Público, bom cinema todas as sextas. O primeiro já cá canta...Juno!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

sábado, 9 de janeiro de 2010

Casa da Música considerada pelo Times um dos cinco edifícios da década



"A Casa da Música é um dos cinco edifícios mais representativos da década que terminou. A classificação é de um jornal inglês, o Times, e vale o que vale. Mas a verdade é que ninguém pode pôr em causa o efeito que a obra de Rem Koolhas teve na arquitectura da cidade. Para trás ficaram as críticas à morosidade da construção e, sobretudo, às derrapagens do seu orçamento. A Casa da Música impôs-se como ícone da arquitectura da cidade, contaminou tudo o que está em seu redor, e transformou-se num dos pontos obrigatórios de qualquer roteiro do Porto. A programação ominipresente da Casa da Música veio, também ela, colmatar o défice de oferta cultural de uma cidade na qual algumas das suas principais salas entraram num marasmo irresolúvel. Cinco anos depois, o meteorito de Koolhas faz parte da nossa paisagem e dos nossos hábitos, combinando de forma despreconceituosa o clássico e o contemporâneo. O Porto só tem razões para se orgulhar de possuir uma obra numa lista restrita, ao lado de obras de Chipperfield, Moneo, Grimshaw ou Foster e de cidades como Berlim, Los Angeles, a floresta tropical de Cornwall ou Londres. Se hoje podíamos viver sem a Casa da Música? Claro que não!"


in Público

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lhasa de Sela



O registo de uma entrevista deliciosa realizada a Lhasa pelo Expresso, salvo erro aquando da sua segunda visita a Portugal a (re)ler
aqui.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Lhasa de Sela 1973-2010

Este blog teve o seu início no dia 1 de Outubro de 2008, Dia Mundial da Música, com a presença (não por acaso) de Lhasa de Sela, ainda e sempre com a memória de dois concertos absolutamente belíssimos, em particular o primeiro, nos jardins do Palácio de Cristal.
Foi numa noite de verão, onde Lhasa conseguiu o silêncio absoluto de uma plateia ao ar livre, em pé, contagiando a todos com as suas palavras e histórias ditas/cantadas.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Caramel e A Valsa com Bashir

Hoje na RTP2 uma sessão dupla que promete! Caramel vi no cinema como referi aqui na altura e recomendo...A Valsa com Bashir, desperta-me interesse. Há que aproveitar as poucas oportunidades para ver bom cinema na tv.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010